Reforma Tributária: o que vai encarecer e como proteger sua empresa
A Reforma Tributária já é uma realidade — e, embora tenha sido apresentada como uma medida de simplificação, o que muitos empresários ainda não perceberam é que diversos setores estratégicos terão aumento expressivo de carga tributária.
Com a criação do Imposto Seletivo, a substituição de tributos por CBS e IBS, e a revisão de regimes especiais, os custos operacionais de muitas empresas vão subir a partir de 2026 — e o impacto será ainda maior para quem não se planejar.
Neste artigo, você vai entender:
- Quais produtos e serviços ficarão mais caros com a reforma;
- Como isso pode afetar a margem de lucro do seu negócio;
- E quais medidas adotar, ainda em 2025, para evitar prejuízos e manter a competitividade.
O que vai encarecer com a Reforma Tributária?
1. Bebidas alcoólicas, refrigerantes e energéticos
A nova sistemática tributária prevê a criação do Imposto Seletivo, um tributo adicional sobre produtos considerados “nocivos à saúde”. Empresas que atuam na indústria de bebidas enfrentarão:
- Elevação da carga tributária total;
- Redução de margem de lucro;
- Pressão para repassar o custo ao consumidor.
2. Carros, motos e veículos de luxo
Veículos de maior valor de mercado também estarão sujeitos ao Imposto Seletivo. Fabricantes, locadoras, concessionárias e até transportadoras podem ser impactados com:
- Aumento nos preços de produção e comercialização;
- Redução de incentivos fiscais regionais;
- Mudança no comportamento do consumidor.
3. Tabaco e derivados
O setor de tabaco já sofre com alta carga tributária, mas com a reforma, haverá:
- Novo aumento da alíquota efetiva;
- Incidência simultânea de IS, CBS e IBS;
- Encarecimento do produto final e impacto direto na cadeia de distribuição.
4. Mineração e recursos naturais
Produtos como minério de ferro, ouro e petróleo passarão a ser tributados pelo Imposto Seletivo. Isso significa:
- Impacto direto nos custos de exploração e logística;
- Redução na competitividade internacional;
- Necessidade de revisão de contratos e modelagens fiscais.
5. Prestadores de serviços com alta folha de pagamento
Empresas de advocacia, contabilidade, tecnologia, saúde privada, consultoria e educação devem perder o regime cumulativo do PIS/Cofins, sendo migradas para o novo IVA dual.
Resultado?
- Alíquota total próxima de 25%;
- Aumento real da carga em relação aos atuais 3,65%;
- Redução do caixa e da margem de reinvestimento.
O que isso significa na prática?
Empresas que não se adaptarem ainda em 2025 correm o risco de:
- Perder lucratividade;
- Enfrentar desequilíbrio contratual;
- Sofrer com queda de competitividade;
- Ter dificuldades para reajustar preços ou renegociar com fornecedores.
A transição não será neutra para todos. E quem não se preparar, pagará mais. Como proteger sua empresa do aumento de carga tributária?
A boa notícia é que há soluções — desde que o planejamento comece agora. O primeiro passo é o mapeamento estratégico do impacto da reforma sobre o seu negócio.
Veja o que empresas preparadas já estão fazendo:
- Análise fiscal detalhada de produtos e serviços sujeitos ao Imposto Seletivo;
- Revisão de contratos com cláusulas de reajuste e repasse tributário;
- Simulação de carga tributária futura com apoio jurídico especializado;
- Estudo de modelos de reorganização societária e fiscal;
- Atualização da política de preços com base nos novos tributos.
A sua empresa está pronta para 2026? Muitos empresários ainda acham que têm tempo. Mas, quando a nova tributação entrar em vigor, não haverá espaço para improvisos. A estrutura tributária do seu negócio precisa estar adaptada antes disso — e o momento de agir é agora.
No Pimentel Advogados, já estamos acompanhando passo a passo a regulamentação da Reforma Tributária e orientando empresas de diferentes portes a antecipar riscos e transformar mudanças em oportunidades.
Precisa de mais informações? Entre em contato com nossos especialistas clicando no botão verde ao final desta página e saiba como se preparar para as mudanças que já estão moldando o futuro do sistema tributário brasileiro.
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